sexta-feira, 18 de maio de 2007

Será deste que vamos ficar ricos

Petróleo: prospecção ao largo de Peniche envolve 12 000 m2O contrato de concessão para a exploração de petróleo na Bacia Lusitaniana que Galp Energia, Partex e Petrobras assinam hoje prevê a existência de 4 blocos para exploração e produção de petróleo, com um total de 12.000 metros quadrados. Os blocos, com profundidades entre 200 e 2.000 metros, foram nomeados como Amêijoa, Camarão, Mexilhão e Ostra.
O contrato prevê 8 anos para exploração, prevendo as empresas investir 30 milhões de dólares (cerca de 20 milhões de euros) nos primeiros 3 anos, em aquisição e processamento sísmico. O investimento a fazer posteriormente dependerá dos resultados destes estudos, sendo que, se houver indícios que apontem para a existência de um sistema petrolífero na zona, o consórcio deverá efectuar duas perfurações em cada bloco. Paralelamente, três universidades contratadas pela Petrobras - Universidade de Lisboa, Universidade de Coimbra, e a brasileira Universidade Federal de Sergipe - estão a desenvolver estudos geológicos em terra. O projecto Atlantis, que começou em Março e vai durar dois anos, visa estudar a Bacia Lusitaniana, ou Lusitânica, em terra, para servir de guia ao que poderá ser encontrado em águas profundas. O consórcio que vai explorar os quatro blocos petrolíferos a 60 quilómetros da costa, ao largo de Peniche, é constituído pela Petrobras, que detém 50%, a Galp Energia, com uma participação de 30%, e a Partex, com 20%. A Petrobras e a Galp assinam também hoje um acordo na área de biocombustíveis.
Fonte: Diário Digital / Lusa

1 comentário:

Manuel da Gaita disse...

Caro:
bom sucesso para o blog.
um abraço