sábado, 2 de outubro de 2010

regresso ás Horas e Vagas

Depois de muito tempo estou a voltar ao meu Blog. Muitas coisas me levaram a estar ausente, nuvens negras e de tempestade que me levaram a andar por outras brio da andas, no sentido mental. Todo o meu tempo desponivel esteve ocupado com preocupações que felizmente estão a ser ultrapassadas. Felizmente melhores tempos se avizinham. Coisas boas vão surgido, coisas bonitas, coisas que eu acreditava já não serem possíveis. Vai ser muito bom, mesmo que seja passageiro e de curta duração, coisa que acredito ser, pelo menos foi e esta a ser bom. Mas voltemos ao Blog, estamos a comemorar o Centenário da Républica e numa altura de crise. Venho convidar os leitores a enviar coisas sobre a Républica para publicação.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

A VISÃO DE JEFRSON SOBRE OS BANCOS

Foi há 206 anos, em 1802,sem computadores, estatísticas, análises de mercado, etc.etc.

'I believe that banking institutions are more dangerous to our liberties than standing armies. If the American people ever allow private banks to control the issue of their currency, first by inflation, then by deflation, the banks and corporations that will grow up around the banks will deprive the people of all property until their children wake-up homeless on the continent their fathers conquered.'Thomas Jefferson, 1802

Traduzindo: «Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que o levantamento de exércitos. Se o povo Americano alguma vez permitir que bancos privados controlem a emissão da sua moeda, primeiro pela inflação, e depois pela deflação, os bancos e as empresas que crescerão à roda dos bancos despojarão o povo de toda a propriedade até os seus filhos acordarem sem abrigo no continente que os seus pais conquistaram.» Thomas Jefferson, 1802.

Muito curioso, não é?!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

quinta-feira, 13 de março de 2008

ESTE GOVERNO

Esta imagem foi-me enviada por uma amiga.
Dada a sua actualidade não resisto a publica-la.
Desconheço a sua origem inicial.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

ZECA - 20 Anos depois

José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 2 de Agosto de 1929 — Setúbal, 23 de Fevereiro de 1987), mais conhecido por José Afonso[1] ou Zeca Afonso, foi um cantor e compositor português. Não obstante o seu trabalho com o fado de Coimbra e a música tradicional, José Afonso ficou indelevelmente associado à música de intervenção, através da qual criticava o Estado Novo, regime de ditadura vigente em Portugal entre 1933 e 1974
Pergunto ao vento que passa notícias do meu país e o vento cala a desgraça o vento nada me diz. Pergunto aos rios que levam tanto sonho à flor das águas e os rios não me sossegam levam sonhos deixam mágoas. Levam sonhos deixam mágoas ai rios do meu país minha pátria à flor das águas para onde vais? Ninguém diz. Se o verde trevo desfolhas pede notícias e diz ao trevo de quatro folhas que morro por meu país. Pergunto à gente que passa por que vai de olhos no chão. Silêncio -- é tudo o que tem quem vive na servidão. Vi florir os verdes ramos direitos e ao céu voltados. E a quem gosta de ter amos vi sempre os ombros curvados. E o vento não me diz nada ninguém diz nada de novo. Vi minha pátria pregada nos braços em cruz do povo. Vi minha pátria na margem dos rios que vão pró mar como quem ama a viagem mas tem sempre de ficar. Vi navios a partir (minha pátria à flor das águas) vi minha pátria florir (verdes folhas verdes mágoas). Há quem te queira ignorada e fale pátria em teu nome. Eu vi-te crucificada nos braços negros da fome. E o vento não me diz nada só o silêncio persiste. Vi minha pátria parada à beira de um rio triste. Ninguém diz nada de novo se notícias vou pedindo nas mãos vazias do povo vi minha pátria florindo. E a noite cresce por dentro dos homens do meu país. Peço notícias ao vento e o vento nada me diz. Quatro folhas tem o trevo liberdade quatro sílabas. Não sabem ler é verdade aqueles pra quem eu escrevo. Mas há sempre uma candeia dentro da própria desgraça há sempre alguém que semeia canções no vento que passa. Mesmo na noite mais triste em tempo de servidão há sempre alguém que resiste há sempre alguém que diz não. Fontes; Wikipédia, Fumaças webblog, poemas do mundo

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

A Felicidade e a Vida

A felicidade exige valentia. "Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Direitos das Crianças

Em 20 de Novembro de 1989, as Nações Unidas adoptaram por unanimidadea Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC), documento que enuncia um amplo conjunto de direitos fundamentais – os direitos civis e políticos, e também os direitos económicos, sociais e culturais – de todas as crianças, bem como as respectivas disposições para que sejam aplicados

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Madellin - 6 meses depois

Já passaram mais de 6 meses sobre o desaparecimento da pequena Madellin e continuamos sem saber a verdade dos factos. Todas as televisões, jornais e outros meios de comunicação falaram sobre o caso emitindo todo o tipo de parecer, alguns totalmente ridículos. Não sou policia nem investigador mas sei interpretar os factos que tem sido apresentados e devidamente explicados. Não restam duvidas que a historia do desaparecimento está extremamente mal contada, os factos já o provaram, os amigos do casal não estão a dizer toda a verdade e os próprios pais também não estarão a contar toda a verdade, os factos estão a provar tudo isto. As investigações levadas a cabo pela PJ, na minha opinião, estarão e seguir o rumo correcto e mais tarde ou mais cedo vão desvendar todo este mistério. Lamentavelmente vemos a imprensa Inglesa a denegrir a imagem da nossa policia, o Governo Inglês a pressionar discretamente, ou não, o Governo Português e este a ceder descaradamente (ver a substituição do responsável pela investigação), os pais de Madellin a elaborarem campanhas de charme no sentido de se tornarem em vitimas, que, na minha opinião não o são. Creio que, infelizmente, a pequena Madellin está morta, possivelmente uma morte acidental mas efectivamente estará morta. Gostaria de deixar algumas palavras em primeiro aos nossos Governantes que tenham a coragem de dizer não ás pressões do Governo Britânico e demonstrem um apoio incondicional á nossa Policia Judiciária e aos seus investigadores, em segundo aos investigadores da Policia Judiciária uma palavra de incentivo e de força, sabemos que os meios técnicos não são os melhores mas também sabemos que os meios humanos da nossa PJ são dos melhores do mundo, por isso força. Esta é a primeira vez que este blog fala sobre este caso e só voltará a falar sobre ele quando estiver descoberta a verdade.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

CULINÀRIA NAS HORAS E VAGAS - 5

PASTEIS DE FEIJÃO
No final do Sec. XIX na Vila de Torres Vedras vivia uma Senhora chamada Joaquina Rodrigues que tinha uma receita, secreta e de origem desconhecida, de um doce que ela confeccionava sómente para os seus amigos e familiares.
Com o passar dos tempos uma amifga da D. Joaquina a D. Maria aprendeu a receita e resolveu comercializar os deliciosos doces conjuntamente com seu marido Sr. Alvaro Fontes Simões.
Cerca de 1940, é montada uma fábrica, por um dos filhos Do Sr Álvaro criando uma das marcas mais antigas destes pasteis " Coroa". O crescimento da referida fábrica foi de tal ordem que em 1973 já eram produzidas diária mente cerca de 250 duzias de pasteis.
Ao longo dos tempos foram abrinndo e fechando outras casas de Pasteis que levaram a que em meados do Seculo XX era asumido que o pastele de feijão era o doce de Torres Vedras.
Actualmente o pastel de Feijão é fabricado um pouco por todo o pais, com a variante de caixa de massa folhad e sem caixa (o meu favorito) mas nunca esquecendo a sua origem.

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INGREDIENTES
  • 500 Gr. de açúcar
  • 2,5 Dl de agua
  • 250 Gr. de Feijão branco(cozido só com agua e um pouco de sal e passado pelo passe-vit)
  • 8 Gemas
  • 2 Claras
  • 1 colher de sopa de manteiga
  • Raspa de 1/2 limão

Com o açúcar e a água fazer uma calda em ponto pérola, retirar do lume e juntar o feijão passado mexer bem, levar novamente ao lume até engrossar, mexendo sempre com uma colher de pau para não agarrar.

Quando estiver grosso junta-se a manteiga e logo que esta estiver derretida retirar do lume.

Deixe arrefecer um pouco.

Bater bem as gemas com as claras e junte ao preparado anterior ligando tudo muito bem, por fim junte a raspa de limão.

Distribuir o preparado por formas de queque untadas com manteiga e leve a cozer em forno brando, durante 15 a 20 minutos, dependendo do forno, ate ficarem bem louros por cima.

Depois de cozidos desenforme e coloque em caixas de papel, se pretender pode polvilhar, ligeiramente com açúcar em pó.

Podem ser comidos mornos, mas eu prefiro frios, pois realça muito mais o sabor.

Óptimos para acompanhar com chá, ou como eu gosto para acompanhar com outro Pastel de Feijão.

LIBERDADE, Principio e Fim.

Tudo tem um principio e um fim, isto é uma afirmação básica e que não tem contestação possível. Mesmo a Liberdade, bem mais precioso que existe, tem o seu principio e o seu fim como diz a frase" A Liberdade de um acaba onde começa a Liberdade dos outros" Existem alguns Blogs que visito regularmente, entre os quais saliento um que se chama " O Piolho da Solum", que visito diariamente por ser da minha terra, falar sem papas na língua contra as coisas que os seus autores entendem estar mal, elogiar o que está bem e de um modo geral saber estar bem e divertir. Hoje ao fazer a minha visita deparei me com o facto de o Blog se encontrar em privado. Contactado o autor no sentido de poder continuar a aceder ao Blog, situação que me foi concedida, foi me explicado que esta medida foi tomada devido aos insultos que estariam a ser dirigidos ao Blog e possivelmente aos seus autores. Bom é verdade que estamos numa Democracia (ou pelo menos dizem que estamos) é verdade que existe Liberdade de expressão (ou pelo menos dizem que existe) mas sem duvidas que tem de existir o respeito pelo próximo e pelas sua ideias. Mal vai uma sociedade quando alguém para defender as suas ideias ou simplesmente para criticar as dos outros tem de recorrer ao insulto, pois isso só demonstra falta de cultura e incapacidade de dialogo. A liberdade de expressão de um termina quando o outro é insultado. Não vamos seguir o triste exemplo que muitos dos nossos queridos políticos sistematicamente nos dão, vamos aprender a dialogar e a debater ideias, 30 anos de Democracia e Liberdade devem ser suficientes para que se aprenda a conviver. Força "Piolhosos".

terça-feira, 9 de outubro de 2007

40 Anos

Nos 40 anos do seu assassinato a memoria perdura

Hasta lá vitoria, siempre

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Marcel Marceau

Calou-se definitivamente a voz do silencio.
O mundo chora em silencio.

sábado, 22 de setembro de 2007

CULINÀRIA NAS HORAS E VAGAS - 4

Na zona do Alentejo (província Portuguesa situada na zona sul do pais) devido ás características do trabalho, fundamentalmente agricula, e devido aos fracos recursos financeiros da maioria da população, ao longo dos tempos, a alimentação teve sempre por base os produtos da terra e alguns animais que podiam ser criados com os restos e subprodutos.
Independentemente destas limitações a gastronomia Alentejana é de uma riqueza indiscotivel, quer em variedade quer em qualidade alimentar.
Os trabalhadores do campo criavam refeições que de uma forma simples lhe fornecessem as energias para as suas jornadas de trabalho.
Vamos ver uma dessas receitas:
SOPA DE GRÃO COM CARNE

Ingredientes:

  • 1/2 Chispe
  • 150Gr de Toucinho entremeado
  • 1 Chouriço pequeno
  • 600Gr. de entrecosto
  • 1 Tigela de Grão de bico
  • 1 Cebola Grande
  • Ovos cozidos
  • 3 Batatas
  • 2 Cenouras
  • Sal
  • Coentros

Preparação:

De véspera demolhe o Grão bem coberto com agua e um pouco de sal. Leve ao lume uma panela com agua e quando ferver junte o entrecosto, o toucinho, o chispe, e um pouco de sal.

Á parte coza o grão escorrido em água sem sal.

Quando as carnes estiverem quase cozidas, junte o chouriço inteiro e a cebola, as cenouras e as batatas tudo descascado e cortado em pequenos pedaços.

Cozinhe em lume brando, junte o grão, rectifique o sal e deixe apurar.

Limpe a carne dos ossos, corte em pequenos pedaços e junte á sopa.

Parta os ovos cozidos em pequenos pedaços e adiciona á sopa mas só nos pratos.

Polvilhe o prato da sopa com coentros picados.

Nota: Para cortar o sabor forte da Sopa pode juntar, na borda do prato, uma fatia de limão para espremer umas gotas.

Bom apetite.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Faz hoje 25 anos Data nascimento: 20 de Setembro de 1982 Local de Nascimento: Universidade de Carnegie Mellon – Pittsburg – Pensilvânia – EUA Nome de Pai: Scott E. Fahlman Nome de Mãe: Desconhecido Nome de baptismo: Smiley

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Os restos mortais de Aquilino Ribeiro foram hoje transladados para o Panteão Nacional.
Muito se tem dito e escrito sobre este acontecimento que eu não poderia deixar de "meter a minha colherada".
Foi dito que Aquilino era um terrorista, terá participado no Régicidio, tudo isto baseado em panfletos que terá escrito, na sua fuga para França e em texto publicado no Romance "Lápides Soltas" em que Aquilino diz "Ninguém sabe mas eu matei o Rei".
No entanto nada em concreto está provado, ou melhor tudo está provado pois ficou provado que Ele foi o escritor português mais emblemático do Séc. XX.
Nascido a 13 de Setembro de 1885 em Carregal, Sernancelhe, faz os seus estudos em Lamego e Viseu vindo a entrar para no Seminário de Beja,
Colabora no Jornal A Vanguarda e em 1907 nasce para a Literatura com a publicação de A Filha do Jardineiro.
Entre prisões, fugas, casamento, nascimento de filhos e clandestinidade teve tempo e arte para escrever textos com Jardim das Tormentas, Terras do Demo, O Homem que Matou o Diabo, O Romance da Raposa, Quando os Lobos Uivam e A Casa Grande de Romarigães.
A sua linguagem de raiz popular e cheia de provincianismos tornaram a sua escrita um verdadeiro espelho, aqui e ali distorcido pela sua imaginação, da sua Beira.
A sua obra literária é composta por 7 contos e 21 romances/Novelas.
E este vasto espolio que faz de Aquilino Ribeiro um dos mais fecundos romancistas da 1º metade do Século XX.
" É um inimigo do Regime. Dir-lhe-á mal de mim, mas não importa, é um grande escritor" - António de Oliveira Salazar, sobre Aquilino Ribeiro.
Homenagem merecida.

terça-feira, 3 de julho de 2007

JIM MORRISON

Jim Morrison, dos Doors, morreu há 36 anosA 3 de Julho de 1971, Jim Morrison, vocalista dos Doors, era encontrado morto na casa de banho de um hotel de Paris. Tinha 27 anos e marcara o estilo da banda norte-americana. O primeiro disco dos Doors fora editado no início de 1967, há 40 anos. James Douglas Morrison dera origem a The Doors com Ray Manzarek, quando frequentava a Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Morrison costumava recitar poemas em clubes «underground» e Manzarek tocava nos Rick and the Ravens. A eles juntar-se-iam Robby Krieger e John Densmore, guitarrista e baterista dos Psychedelic Rangers, respectivamente. O nome da banda teve origem na obra «The Doors of Perception», de Aldous Huxley, que por sua vez citava os versos de William Blake, «Se as portas da percepção fossem abertas, tudo apareceria ao homem como realmente é, infinito». A morte de Morrison iria conduzir à dissolução dos Doors, em 1972, após a edição de «Full Circle». Entre os discos lançados com Jim Morrison, destacam-se «The Doors», o primeiro, «LA Woman» e «Morrison Hotel», entre outros. «American Prayer», com antigas gravações de Morrison, foi publicado em 1978. Jim Morrison encontra-se sepultado no cemitério Père Lachaise, em Paris, próximo do compositor francês Francis Poulenc e do precursor da sociologia Auguste Comte.